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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Cartas que não enviei...

Querida Volta Redonda
“Cidade do Aço”, cidade bonita, cidade de todos, cidade minha. Eu amo você. Nas tuas ruas eu cresci (mas não muito), debaixo do teu céu eu fui feliz, entre tuas montanhas eu vivi protegido quase toda minha vida e sou muito grato por isso. Vivo na esperança de um dia poder voltar a ti, porque aí é o meu lugar. Sinto uma saudade danada de voce!
Quero que me perdoe por ter te deixado um dia e que saiba que nunca te esqueci.
Terra dos sonhos... gente chegando de todo lugar, inclusive minha mae que chegou em 1978. Cada um trazia consigo o coração cheio de esperança e você nunca decepcionou ninguém. Todos conseguiram prosperar – uns muito, outros pouco; mas todos melhoraram suas vidas. Povo forte como o aço que destila dos seus alto-fornos; povo quente, alegre e corajoso.
Alguns reclamam, murmuram, falam mal, mas permanecem aí. Ir para onde se aí é o melhor lugar do mundo? Os poucos que saem um dia com certeza voltam ou então se lamentam de saudades pelo resto da vida. Não é o meu caso, porque certamente voltarei. Voltarei porque te amo.

Esta carta que não é totalmente de minha autoria porém conseguiu exprimir tudo que penso a respeito, com minhas vontades e anseios...

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