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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Começo de ano e filme Invictus.

Ontem estava eu em sala de aula, em mais uma das aulas didáticas e inspiradoras do professor, bom, começamos bem o “ano” letivo, com mais um filme, filme este inspirador e claro que ainda não assistimos ao filme, estamos na metade, mas já foi o bastante pra tocar a alma, sem falar que é a história de vida de nada mais nada menos que Nelson Mandela, uma das poucas pessoas que fizeram a diferença neste mundo, tamanha a grandiosidade de suas ações, conseguiu através do rúgbi unir um país e senão erradicar, pelo menos iniciou a erradicação, visto que ainda não assisti ao filme e até poderia alugar o filme ou até mesmo baixar na grande teia, mas prefiro manter o fator surpresa até a próxima aula de história, onde terminaremos de assistir. Mas enfim pelo que já assisti, recomendo a todos estarem assistindo, pois é inspirador, cultural e nos aquece um pouco o coração e só por estes 3 fatores já se faz importante o filme e um fato no filme me chamou muita atenção, a personalidade de Nelson Mandela, vivido por Morgan Freeman, é fora do normal, como pode alguém tão sofrido ser de uma compaixão, paciente, sereno e muito atencioso com as pessoas, e digo que isso não é tarefa fácil, você reparar nas pessoas, ou melhor perceber, e não um “perceber” o que a pessoa veste ou calça e sim olhar para o lado ver a pessoa e enxergar além das coisas matérias, de saber escutar, ter a sensibilidade de tocá-las, ser atencioso, isso é uma tarefa difícil, porque não impossível, quando o normal é nos fecharmos em nossos mundos e seguir as nossas vidas, pois é como muitos dizem “já tenho meus problemas”, mas vejo que não é por aí, eu mesmo venho tentando há anos ser atencioso, prestativo e sensível neste nível de comprometimento com as pessoas que me circulam, e são muitos os momentos bons que tenho desfrutado em koinonia com as pessoas e quanto mais passa os anos mais fico convencido de que a qualidade é o mais importante e não quantidade, e isso faz toda a diferença. Quero dizer que foi um início de “ano” tremendo, começamos muito bem e estou inspirado para o começo. Fiquei curioso com um poema lindo que fala no filme e que também batiza o filme no qual Nelson Mandela se ampara nele pra conseguir se manter vivo em cárcere e tomei a liberdade de postar junto aqui, segue abaixo.

"Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul."

Invictus
Dentro da noite que me rodeia,
Negra como um poço de lado a lado,
Eu agradeço aos deuses que existem,
Por minha alma indomável. Nas garras cruéis da circustância,
Eu não tremo ou me desespero.
Sob os duros golpes da sorte,
Minha cabeça sangra, mas não se curva. Além deste lugar de raiva e choro
Paira somente o horror da sombra.
E ainda assim a ameaça do tempo vai me encontrar e deve me achar destemido.
Não importa se for tão estreito, não importa o tamanho do castigo,
Eu sou o dono do meu destino.
Eu sou o capitão de minha alma.

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